Fonte: Agrolink
Relatório divulgado pela Consultoria PG Economics
De acordo com relatório divulgado nesta semana pela Consultoria PG Economics, o uso de organismos geneticamente modificados (OGMs) aumentou a produção agrícola e diminuiu o desmatamento. “As culturas biotecnológicas permitem que os agricultores cultivem mais sem precisar usar terras adicionais”, aponta o reporte.
Por exemplo, se a biotecnologia não estivesse disponível para os agricultores em 2015, a manutenção dos níveis globais de produção nesse ano exigiria o plantio de 8,4 milhões de hectares (ha) adicionais de soja, 7,4 milhões hectares de milho, 3 milhões de hectares de algodão e 0,7 milhão de hectares de canola. Para se ter uma ideia, isso equivale a 11% das terras aráveis dos Estados Unidos, 31% no Brasil ou 13% da área cultivável da China.
A biotecnologia resistente a insetos (IR) utilizada em algodão e milho melhorou consistentemente os rendimentos nessas culturas, reduzindo o dano causado pelas pragas. De 1996 a 2015, em todos os usuários desta tecnologia os rendimentos aumentaram em média mais de 13,1% no milho e 15% para o algodão em relação aos sistemas de produção convencionais.
Na soja, apenas na América do Sul houve aumento médio de mais de 9,6% nos rendimentos desde 2013. Nestes 20 anos de adoção da biotecnologia, houve incremento de 180,3 milhões de toneladas de soja, 357,7 milhões de toneladas de milho, 25,2 milhões de toneladas de fibras de algodão e 10,6 milhões de toneladas de canola.