Desde o dia 9 de janeiro, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) monitora em tempo real o processamento de imagens do novo satélite meteorológico Goes-16 da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) dos Estados Unidos. O Inmet é a única instituição que vem garantido o monitoramento dos sistemas meteorológicos por imagens de satélite geoestacionário – gira à mesma velocidade da rotação -, sobre a América do Sul. O Goes-16 substituiu, a partir do início deste mês, o Goes- 13, possibilitando melhor resolução dos dados coletados.
A manutenção do monitoramento, após a troca de satélite, foi possível com soluções desenvolvidas por técnicos da Seção de Produtos de Imagens de Satélite do Inmet/Mapa, da qual instituições do país passaram a consumir os dados processados, segundo o diretor, Francisco de Assis Diniz. A solução, nessa fase, ainda compreende restrições de uso e aplicabilidade dos dados cedidos pela NOAA, por meio do sistema Geonecast Américas, o que significa que podem ocorrer oscilações na disponibilidade dos dados.
A nova tecnologia desse satélite, Goes-16, permite a geração de produtos aplicados a atividades de interesse da sociedade, como: suporte à agricultura, pecuária, pesca ou atividades marítimas, ao monitoramento e à previsão do tempo e clima, da seca e de recursos hídricos, entre outras. Além disso, proporciona ganho de qualidade aos produtos gerados no Inmet, que exige investimentos para atualização do sistema de equipamentos de recepção, processamento e armazenamento de imagens.